Ano Novo! Onde estamos em janeiro?!

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94.º Aniversário da Banda Visconde de Salreu

No próximo dia 5 de outubro, a Banda Musical de S. Martinho, vai integrar as comemorações do 94.º Aniversário da Banda Visconde de Salreu.

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Escola de Música da Banda Musical de São Martinho tem novo site!

A Escola de Música da Banda Musical de São Martinho tem um novo site com informações importantes sobre a nossa escola.

Não deixe de visitar e de ficar ao corrente de todas as novidades.

Pode aceder ao novo site através do site da banda no separador Escola de Música ou aqui.

Vamos todos partilhar o novo site!

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Concerto da Banda de S. Martinho com o maestro Tim Kleren

Maestro e compositor, diplomado em Direção de Orquestra em Maastricht, na classe do Maestro Jan Cober, tem diversas obras escritas para editoras, tais como Bronsheim, Rodluc e StarMusicPublishing.

Tim Kleren, escreveu uma obra,
“We will never forget”, em memória de Gil Benido, esta obra será estreada no próximo Domingo.

O Concerto será no dia 07 de abril de 2019 no Centro Cultural de Campo pelas 16.30h.

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Concerto Solidário

Próximo Domingo 24 de março de 2019…
Não percam a oportunidade de assistir a um grande espectáculo… Vários tipos de música, demonstração de artes marciais e grupos de dança…

Todos os lucros obtidos serão para o Rodrigo Martins e para a sua luta contra a doença!

Apareçam e tragam amigos…

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Arranque do Ano Letivo na Escola da Banda

No dia 29 de setembro de 2018 a partir das 14h, a Escola de Música da Banda Musical de S. Martinho abrirá as portas a todas as crianças do 3 aos 80 anos que queiram experimentar os instrumentos musicais lecionados na nossa escola.

Apareçam!

 

 

 

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Banda Musical de São Martinho conquista 1.º lugar em concurso internacional

A Banda Musical de São Martinho de Campo-Valongo conquistou um honroso 1º Lugar na categoria de Bandas Filarmónicas, no prestigiado festival «Diffwinds» – (Differdance International Festival for Winds), que se realizou dos dias 6, 7 e 8 de julho, em Differdange, no Luxemburgo.

Para além dos emigrantes portugueses, a Banda de São Martinho contou com o apoio especial dos presidentes da Câmara Municipal de Valongo e da Junta de Freguesia de Campo e Sobrado, respetivamente, José Manuel Ribeiro e Alfredo Sousa. Durante esta permanência, a comitiva foi recebida pelo embaixador de Portugal no Luxemburgo, Carlos Pereira Marques.

Fundada em 1929, a Banda de São Martinho assenta a sua essência na sua Escola de Música para formação e atualização dos elementos que vão compor a Banda Filarmónica. A Escola conta com 85 alunos, que frequentam as valências Banda Infantil (dos 4 aos 12 anos), Banda Juvenil (dos 12 aos 16 anos), a Banda Filarmónica e a Orquestra Ligeira. Durante o ano, atua não só em diversos eventos promovidos pelos Município de Valongo, mas também em romarias de Portugal inteiro. A direção da Banda Musical de São Martinho é presidida por Jorge Benido e o maestro é Marco Araújo.

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Banda Musical de São Martinho de Campo ganha concurso internacional no Luxemburgo

Evento contou com presença de bandas e filarmónicas de países como Estados Unidos da América, Polónia, Suíça, Grécia, Líbano e Luxemburgo

A Banda Musical de São Martinho conquistou o primeiro prémio no prestigiado festival «Diffwinds» – Differdance International Festival for Winds, que se realizou em Differdange, no Luxemburgo, e que contou com a presença de várias bandas e filarmónicas internacionais, como os Estados Unidos da América, Polónia, Suíça, Grécia, Líbano e Luxemburgo.

Segundo o presidente da Banda Musical de S. Martinho de Campo, Jorge Benido, este prémio foi sinónimo de trabalho e dedicação vocacionado para o concurso que, acima de tudo, levou a banda a atingir capacidades e níveis que, em contexto normal, não conseguiria.

“Este é um dos propósitos que nos levou a estar presentes neste evento. Esta distinção tem um lugar de honra no nosso espólio. Este prémio serve para que os alunos da nossa escola percebam e acreditem que com trabalho e afinco se consegue performances de elevado nível que culminam com a apreciação positiva do público, mas acima de tudo do seu próprio brio enquanto músicos e “amantes do associativismo”, disse, salientando que este concurso internacional permitiu à Banda evoluir.

“No momento da partida o Maestro disse-nos que ‘já tínhamos’ ganho! Já tínhamos ganho capacidades técnicas que conseguimos evoluir e desenvolver, tínhamos ganho qualidade em termos de afinação, articulação e outros requisitos básicos para a execução de uma obra musical. Foi com este espírito humilde e confiante que saímos, conscientes que o prémio estava muito além de uma taça e um diploma, mas sim no desenvolvimento dos padrões qualitativos dos nossos músicos”, frisou.

Ao Verdadeiro Olhar, Jorge Benido declarou que a escolha do repertório e a execução do mesmo terão sido fundamentais para que a Banda arrecadasse o primeiro prémio.

“Tivemos o prazer de ter a companhia do presidente da Câmara e do seu Adjunto, José Manuel Ribeiro e José Manuel Carvalho, que estiveram presentes durante todo o fim de semana e na atribuição dos prémios e acompanharam-nos na cerimónia de hastear da bandeira nacional que o senhor embaixador nos presenteou”, expressou, sustentando que a Banda Musical de São Martinho já endereçou um convite ao embaixador português para quando estiver por Valongo visitar a instituição.

Na deslocação ao Luxemburgo, a Banda Musical de São Martinho fez, também, acompanhar pelo presidente da Junta de Freguesia, Alfredo Sousa, e da anterior presidente da Banda, Raquel Martins.

Jorge Benido realçou, também, que durante esta semana, a Banda Musical de São Martinho vai já começar a preparar o Concerto do próximo domingo, na feira do Livro de Ermesinde, onde irá partilhar o palco com Tozé, dos Perfume.

“A longo prazo, estamos a preparar o arranque do próximo ano lectivo da nossa escola de música, onde estamos a preparar algumas surpresas e novidades”, acrescentou.

 

“Artigo publicado no Jornal Verdadeiro Olhar, por Miguel Sousa no dia 10 de julho de 2018”

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Banda de Campo ganha concurso internacional no Luxemburgo

A Banda Musical de S. Martinho de Campo, conquistou o primeiro prémio no Festival Internacional para Bandas Filarmónicas e Orquestras de Sopros, que decorreu sábado e domingo (dias 7 e 8 de julho) na cidade luxemburguesa de Differdange. Participaram no evento Bandas do Líbano, Polónia, Estados Unidos da América, Grécia, Bélgica, Luxemburgo e Suiça, para além da Filarmónica de Campo.

No final do concurso a alegria demonstrada, devido a esta conquista, nas redes sociais pelos elementos da banda, cujo maestro é Marco Araújo, era naturalmente evidente.

Trata-se de um evento que decorre desde 1996 e esta foi apenas a terceira em que participou uma banda portuguesa, apesar do número elevado de portugueses que residem no Luxemburgo.

Para além dos emigrantes portuguesas a Banda de S. Martinho contou com o apoio especial dos presidentes da Câmara de Valongo e da Junta de Campo e Sobrado, respetivamente José Manuel Ribeiro e Alfredo Sousa.

Durante esta permanência a Banda foi recebida pelo embaixador de Portugal no Luxemburgo e também na autarquia de Differdange.

A direção da Banda é presidida por Jorge Benido e um dos orgulhos desta entidade é a formação. Desde 2014 foram encaminhados dezenas de alunos para o Conservatório de Música do Porto, Academia de Costa Cabral, Academia de Lousada, Academia de Paredes e outros estabelecimentos de ensino onde a música é referência.

“Artigo publicado no Jornal N. Regional no dia 09 de julho de 2018”

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Banda musical de São Martinho do Campo respira juventude

A menos de um ano de celebrar os 90 anos, a Banda Musical de São Martinho do Campo, Valongo, está mais jovem e viva do que nunca, graças à harmoniosa ligação entre as gerações mais velhas e as mais novas. À orquestra ligeira seguiu-se a banda juvenil, a escola de música e, agora, a banda infantil.

Todas as tardes e noites no Espaço Musicultural de Campo, casa da Banda Musical de São Martinho do Campo, fundada, em 1929, por José Teixeira Ferreira, as notas musicais ganham vida através dos mais diversos instrumentos e flutuam pelos corredores inundando-os de sons melodiosos.

Na sala onde Letícia Coelho está a ter aulas, dos acordes do piano sai a “Marcha Turca”, do compositor austríaco Mozart, um dos favoritos da jovem aluna, de 14 anos.

“Gosto de tocar, principalmente, peças de Mozart e Beethoven, apesar de achar que são bastante distintas. Beethoven tem músicas mais lentas e mais calmas, enquanto Mozart tem peças mais engraçadas e alegres”, aponta a jovem aluna, que começou a tocar piano há cerca de sete anos e acalenta o sonho de ser pianista.

O gosto pela música herdou-o da avó. “A minha maior influência foi a minha avó, pois cantava muito para mim e sempre quis que tocasse alguns instrumentos. Comecei com o órgão e, um ano mais tarde, passei para o piano”, conta Letícia, explicando que este instrumento permite “fazer uma melodia mais harmoniosa”.

A escola de música sendo um espaço aberto à comunidade, não é de estranhar ver entre os aprendizes pessoas um pouco mais velhas, como Rosário Guimarães, administrativa de 49 anos, que há pouco mais de dois anos decidiu aprender a tocar oboé.

“Sou a aluna mais velha da escola, mas já vivo com estas andanças da banda há muitos anos. Desde que comecei a namorar com o meu marido familiarizei-me de uma forma mais estreita com isto, porque toca na banda há 41 anos e já era músico. Aliás, nós conhecemos num ambiente desses, eu fazia teatro e ele tocava para eu cantar”, explica Rosário Guimarães, que também tem também os dois filhos na banda musical.

O instrumento que está a aprender a tocar descobriu-o por causa de uma música da banda sonora do filme “A missão”, composta por Ennio Morricone. “Adorava ouvi-la e, mais tarde, descobri que era tocada com o oboé”, avança a aluna mais velha, acrescentando: “Faz-me lembrar a fase da minha adolescência e é um instrumento que quando ouço o professor Jorge tocar, tenho de o fazer de olhos fechado, porque me leva para outro lugar. Adoro o som”.

O que Rosário Guimarães não esperava era que fosse tão complicado. “Não sabia no que me ia meter quando decidi aprender, porque é um instrumento que exige muita caixa-de-ar, exercita todos os músculos faciais, mas é um bocadinho complexo”.

Mais facilidade em aprender a tocar instrumentos de percussão, como a bateria e o xilofone, tiveram Duarte e João, de sete e oito anos. Ambos fazem parte dos 22 elementos que compõem o mais recente projeto desta associação: a banda infantil.

O mais novo prefere usar as baquetas para bater nos pratos e nos tambores. “A bateria foi o instrumento mais fácil de aprender e é o que mais gosto”, refere Duarte, que está na banda há cerca de dois anos. “Pedi à minha mãe para me inscrever na banda. Disse que queria muito vir, porque vi-a a dar aulas de música e também queria participar”, conta.

João gosta mais de tocar o xilofone. “Quis vir para a música para tocar bateria, mas não sabia que ia aprender também xilofone e pensava que era muito mais fácil tocar bateria. Mas o xilofone é mais fácil e eu gosto mais”, explica o mais velho, que já integrava a banda juvenil.

Portas abertas a partir dos três anos

Quando ao projeto da banda infantil que agora arranca, o maestro Marco Araújo, formado no Conservatório de Música do Porto e licenciado em Música pela Escola Superior de Educação de Coimbra, anota que nasceu das turmas de música na infância. “Estas aulas arrancaram há dois anos e, após o percurso destes meninos na aprendizagem da música, em que a técnica individual foi aprimorada, chegou agora a altura de fazer a banda infantil”, salienta o responsável pela banda.

Em São Martinho do Campo o ensino da música às crianças começa muitos antes de estas aprenderem a ler e a escrever. “A nossa escola de música abre portas a partir dos três anos. Temos neste momento duas turmas, da chamada música para bebés e para a infância. Essas disciplinas são lecionadas por educadoras de infância, com formação em música, e cada turma tem cerca de 10 miúdos”, explica o maestro, avançando: “Dos três aos seis estão nessas turmas, depois ingressam no processo normal de aprendizagem da escola de música”.

Quando passam para a fase mais avançada, os alunos podem escolher entre os mais diversos instrumentos como a flauta, clarinete, saxofone, oboé, trompete, trompa, trombone, tuba, bateria ou piano, entre outros.

Dos alunos que frequentam a escola, oito vão integrar a banda musical a partir das festas de Nossa Senhora do Campo, que se realizam no final de maio, aumentando para 60 o número de músicos que a compõem e assegurando a continuidade desta coletividade. Para além da orquestra sénior, também há a banda juvenil, com cerca de 35 elementos.

“Da escola de música vai sair o futuro da banda de São Martinho do Campo, aqueles que vão ser responsáveis pela continuidade desta geração e das vindouras, pelo que dentro de todo o amadorismo que nos é característico, tentamos alcançar os padrões dos profissionais. A formação dos músicos está mais elaborada, há uma busca mais incessante da formação, mesmo das academias oficiais e conservatórios e isso obriga o maestro a atualizar-se e ser mais responsável por aquilo que está a fazer”, salienta Marco Araújo, que também está encarregue de fazer o acompanhamento dos 36 alunos da escola que estão nas academias de ensino oficial da música, espalhadas pelo Conservatório do Porto, pela Academia Costa Cabral e também em Paredes e Lousada.

Viveiro de talentos

A mesma ideia é defendida pelo presidente Jorge Benido. “A escola é fundamental para o futuro da banda. É um viveiro de talentos que tentamos potenciar para que, futuramente, a qualidade artística da banda vá melhorando. Todos os anos temos músicos que terminam a formação na escola e alguns deles integram a banda e isso faz com que a qualidade, ao longo dos anos, tenha aumentado”, enaltece o dirigente, de 42 anos, que integra a filarmónica há quase 30 anos (toca saxofone alto), ressalvando que todos os alunos têm um professor com formação específica no instrumento que estão a lecionar. “Além de que temos outros professores para a parte da formação musical, como complemento aos instrumentos que cada um aprende”, refere ainda, anotando que “a escola tem 16 professores e cerca de 80 alunos”.

“No início nunca pensámos que o número de alunos fosse tão grande. Desde que temos estas instalações é óbvio que houve um crescendo de inscrições, temos uma taxa de assiduidade aos ensaios enorme, que ronda os 90 por cento”, avança o presidente, anotando que o facto de a escola não cingir a formação apenas aos instrumentos associados à banda, também fez com que despertasse um maior interesse nas pessoas em frequentar o espaço e em aprender música.

“O mais importante para nós é proporcionar um bom ensino da arte que é a música”, afirma Jorge Benido, que entrou para a banda musical de São Martinho do Campo há quase 30 anos, pela mão do elemento mais velho da orquestra, António Cunha, que entre 2000 e 2005 assumiu a função de maestro.

“Vivia relativamente próximo da casa do senhor Cunha, ouvia-o a ensaiar e a tocar com bastante frequência e foi isso que me despertou a curiosidade de vir para a música. Por arrasto, o meu pai também veio comigo e agora os meus filhos fazem também os dois parte da escola”, conta o dirigente associativo.

O ex-maestro recorda com orgulho o longo percurso na coletividade. “Enquanto fui o professor da banda integrei 63 aprendizes. Muitos ainda cá estão, outros desistiram. O meu aluno mais antigo é o nosso presidente”, recorda António Cunha, hoje com 68 anos, que entrou para a banda de São Martinho com apenas 9 anos. Começou por tocar trompete, depois de uma breve pausa passou para o clarinete, instrumento com o qual foi solista da banda durante 30 anos. Em 2000 subiu a maestro, função que ocupou até 2005. Parou um ano, mas continuou a dar aulas aos mais jovens. No regresso à banda levou nas mãos um novo instrumento: o saxofone de tenor.

“Subi a pulso, não tive conservatório, mas frequentei vários seminários, com grandes maestros, e frequentei o curso de regência”, justifica António Cunha, finalizando: “É um passado muito bonito”.

 

“Artigo publicado no Jornal de Notícias por Susana Silva no dia 30 de abril de 2018”

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